Você deixaria um cano estourado vazando por anos dentro da sua casa, sabendo que a conta só vai subir? Pois é isso que está acontecendo em boa parte das cidades brasileiras quando o assunto é adaptação climática. A diferença? Aqui, o vazamento é invisível — mas os custos são imensos.
Segundo o Primeiro Relatório Bienal de Transparência do Brasil (BTR 2024), a falta de ação frente aos riscos climáticos pode gerar R$ 1,8 trilhão em perdas no PIB nacional até 2050. Sim, trilhão com “t”. Isso equivale a todo o orçamento de saúde do país por mais de 10 anos.
Mas não para por aí. A inação tem reflexos diretos no seu dia a dia como gestor:
- Menos arrecadação: empresas param, o comércio fecha, o ISS some.
- Mais gastos em saúde pública: ondas de calor aumentam internações; enchentes trazem doenças.
- Menos empregos sustentáveis: a cidade que não se adapta, trava.

Quer um exemplo concreto? Na cidade de Nijmegen, na Holanda, o projeto “Room for the River Waal” foi implementado para aumentar a capacidade do rio Waal e proteger a cidade contra inundações. O projeto, com um custo estimado de €351 milhões, resultou em benefícios superiores a €295 milhões, incluindo a redução do risco de inundações e a valorização imobiliária nas áreas adjacentes. Esse retorno positivo demonstra como investimentos em infraestrutura resiliente podem ser economicamente vantajosos. Climate-ADAPT
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Porque esperar custa — e muito.