Imagine um médico que prescreve um remédio sem nem perguntar o que você sente. Parece absurdo, certo? Mas é exatamente isso que acontece quando uma prefeitura tenta agir contra enchentes, secas ou calor extremo sem antes entender, de forma clara, onde estão suas maiores vulnerabilidades. O diagnóstico de risco climático é o primeiro passo. Sem ele, qualquer ação vira adivinhação — e, na gestão pública, isso custa caro.
No Brasil, enfrentamos uma combinação potente de riscos:
🌧️ Inundações cada vez mais intensas, como vimos em Recife.
🌵 Secas prolongadas, que colapsam sistemas rurais no Nordeste.
🔥 Ondas de calor em cidades densas como São Paulo.
🏚️ E deslizamentos que atingem famílias em encostas frágeis.
Cada município tem seu “ponto fraco climático”. Mas você sabe qual é o seu?
O diagnóstico começa com perguntas simples, mas poderosas:
- Quais bairros alagam primeiro?
- Quantas escolas estão em áreas de risco?
- Qual a capacidade da drenagem urbana frente a um evento extremo?
A boa notícia: não é preciso reinventar a roda. Hoje existem ferramentas acessíveis — como o MapBiomas, dados do CEMADEN, e plataformas colaborativas como o S2ID — que ajudam a cruzar informações sobre solo, relevo, ocupação, clima e infraestrutura. Indicadores como área impermeabilizada por habitante, percentual de população em áreas suscetíveis a desastres, ou capacidade institucional de resposta são essenciais para guiar decisões com base em fatos.
Em Petrolina (PE), por exemplo, um mapeamento rápido de vulnerabilidades levou à realocação de três escolas antes da temporada de chuvas. Resultado? Nenhuma interrupção nas aulas naquele ano — e uma economia de mais de R$ 500 mil em reparos emergenciais.
Diagnosticar é, portanto, antecipar. É transformar mapas em alertas, dados em decisões, incertezas em prioridades.
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